Comunicado: Direção da Associação de Empresas de Segurança saúda Governo pelo foco na segurança interna
9 jul. 2025 / AES
Associação de Empresas de Segurança alerta para a importância das medidas de combate a práticas ilícitas no setor da segurança privada.Lisboa, 9 de julho, 2025 – A Direção da Associação de Empresas de Segurança saúda o Governo por eleger a segurança interna como eixo prioritário de ação nos próximos quatro anos e por incluir no seu Programa um conjunto de medidas contra a fraude e a evasão fiscal, práticas cada vez mais recorrentes no setor da segurança privada. Atualmente, o setor emprega cerca de 39.000 profissionais e é composto por 83 empresas que, segundo dados estimados para 2024, representam um volume anual de negócios na ordem dos 1.200 milhões de euros. O setor da segurança privada é frequentemente associado à prática de trabalho não declarado ou subdeclarado e ao incumprimento das convenções coletivas de trabalho, comprometendo não só a justiça e equidade no setor, mas também os direitos dos trabalhadores e as receitas do Estado. A AES destaca a fiscalização através de equipas multidisciplinares compostas por elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP), da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). Embora estas equipas multidisciplinares de fiscalização já estejam previstas na lei, a sua implementação e operacionalização continuam por concretizar. Sendo o Estado um dos principais contratantes de segurança privada — em hospitais, ministérios, institutos, câmaras municipais e outros organismos e serviços públicos — a AES saúda ainda o Governo pela aplicação de critérios mais exigentes na contratação pública, com a criação de uma “lista negra” dos fornecedores do Estado. “A AES congratula-se pela prioridade que este Governo atribui à segurança interna no seu Programa, da qual a segurança privada é um elemento-chave. Para a concretização plena deste objetivo, é imperativo que este setor tão relevante seja devidamente fiscalizado e que o próprio Estado seja exigente com as empresas às quais contrata serviços de segurança. Se o Estado der o exemplo e promover uma fiscalização efetiva, serão os próprios cidadãos os maiores beneficiários”, afirma Nelson Martins, Presidente e Diretor-Geral da AES. No início de 2025, Nelson Martins tomou posse como presidente e Diretor-Geral da AES, tendo-se mantido em funções a restante Direção constituída por quatro vice-presidentes representantes das Associadas. |