Menu

O Setor

Nas últimas décadas, a segurança privada tem conhecido um crescimento substancial, afirmando-se não apenas como um complemento estratégico das forças e serviços de segurança do Estado, mas também como um setor com grande impacto no tecido socioeconómico nacional.

O dinamismo do setor é evidente:

  • Em 2024, estima-se que o volume de negócios atingiu cerca de 1 225 milhões de euros, um aumento de 5,2% face a 2023.
  • Em 2023, tinha já registado um crescimento expressivo de 11,5% face a 2022, alcançando os 1 165 milhões de euros.

A vigilância humana continua a ser a principal fonte de receitas. No entanto, o segmento de instalação, manutenção e exploração de sistemas eletrónicos de segurança tem vindo a ganhar peso, impulsionado pelo avanço tecnológico dos dispositivos e pela tendência de substituição de serviços presenciais por soluções digitais cada vez mais sofisticadas.

A Administração Pública é o maior cliente de segurança privada em Portugal, tendo representado quase 30% do mercado em 2023. Os serviços de segurança estão presentes em hospitais, tribunais, serviços públicos e edifícios governamentais, assegurando a proteção de pessoas, bens e instalações de grande sensibilidade.

Em setembro de 2024, estavam ativas 83 empresas licenciadas pelo Ministério da Administração Interna (MAI) para prestar serviços de segurança privada — menos três do que no ano anterior e menos 29 do que em 2011. O setor é composto maioritariamente por pequenas e médias empresas: cerca de 45% têm menos de 100 colaboradores, enquanto apenas 13 empregam mais de mil pessoas.